quarta-feira, 26 de maio de 2010

CE THALES RIBEIRO GONÇALVES
ADERE AO TEATRO



A professora Erika A. V. de Almeida que ministra as aulas de Língua Portuguesa, Literatura e Redação para os terceiros médios A, B e C do CE Thales Ribeiro Gonçalves realizou no sábado dia 15/05/2010 o projeto “Leitura, Literatura e Artes Cênicas.
JUSTIFICATIVA DO PROJETO

Os nossos alunos não lêem e não gostam de ler. Devemos culpá-los por isso? Claro que não. Isso é um hábito que tem que ser cultivado.
Sandra Kezen (2004), afirma que para a leitura ter sucesso na escola, essa iniciativa deve partir do educador. Ela ainda cita que:

« Os professores devem investir na funcionalidade da leitura. Ainda mais quando o aluno provém de classes menos favorecidas economicamente e não tem acesso fácil ou nenhum a livros ou a textos escritos, nosso papel é oferecer a maior diversidade possível de textos : quadrinhos, revistas, jornais, anúncios, bilhetes, cartas, rótulos, bulas, cartazes, avisos, classificados contos, charges, etc. Com isso, estaremos facilitando o acesso desse aluno ao mundo da leitura. O hábito da leitura dispensa a sistematização do ensino de regras gramaticais e faz o aluno depreendê-las do contexto de maneira mais agradável. Penso que devemos também fazer um estudo da língua como um todo, e não fragmentar a língua em gramática, literatura e redação. E contudo, o envolvimento do professor é a base desse processo :com isso, certamente os resultados serão melhores (...). «

A professora Joseane Maia(2005, p. 3) em seu artigo denominado “Leitura:Teoria e Prática” feito para o Curso de Especialização em Língua Portuguesa (UEMA/CESC)– 2004/2005 tem opinião igual a de Kezen no que se refere ao sucesso da leitura na escola partir do educador :

(...) pode ter aquela certeza de que, uma vez sendo professor, é necessário urgente tomar uma decisão: preciso ser leitor, preciso ser leitor, preciso ser leitor... Mas isso é muito difícil, pensamos nós. Razões para não romper o status quo existem. A falta de tempo, para citar apenas uma, é incontestável.

Ela vai mais adiante :

Creio ser possível (...) para vencermos o desafio de formar leitores é necessário muito mais do que dizer para os nossos alunos:leiam gente, é preciso ler, leiam para passar no vestibular, leitura é importante. O ouro está conosco, professores, que diariamente interagimos com milhões de crianças e jovens por um tempo considerável o suficiente para deixarmos um legado da maior importância para o resto de suas vidas: o amor pelos livros.

Concordando com Kezen e com Maia, os professores são a base desse ensino revolucionário e depende dele um bom trabalho com leitura. Mas, antes, o professor deve ser leitor. O primeiro passo que o educador deve tomar é entender que as aulas de língua portuguesa devem ser mais abrangentes que o simples repasse de conteúdos gramaticais.
É a leitura que transforma o aluno, preenche-o de ideais, traz sentimentos, traz conhecimentos e, por que não, o léxico em si.
Mas será que a falta de uma prática voltada para o trabalho de leitura, substituíndo o repasse excessivo de regras gramáticais, é culpa somente do professor ? Até que ponto os alunos estão prontos para interagir a uma prática nova, onde a leitura é o carro-chefe dessa aprendizagem ?


O segundo levantamento que iremos fazer é : por que nossos alunos não gostam de ler ?
Reclama-se sempre que a criança e o jovem não lêem e não gostam de ler. Afirmações peremptórias como essas, gratuitas e, no mais das vezes, mal discutidas transformam-se em preconceito cristalizado que vai penetrando acriticamente em pessoas e grupos, acabando por se transformar em dogma. E uma vez o dogma absorvido, muito mais difícil se torna reverter situações indesejadas. (VALÉRIO, 2004, p. 3)
A criança, o jovem que estuda - e também o adulto - , todos gostam de ler e lêem razoavelmente. Mas, salvo exceções, não suportam ler na escola, já que os textos que lhes são propostos quase nunca despertam, mesmo sendo textos considerados clássicos, o necessário prazer que deve presidir toda a atividade do leitor. Lêem mais por exigência de uma avaliação, muitas vezes, draconiana; lêem para poderem responder às questões pouco interessantes e unidirecionais dos livros didáticos e cujas respostas são exigidas e avaliadas pelo professor. Quase nunca a leitura vem ligada à satisfação. Quase nunca a leitura corre em um espaço socializado e aberto. (OLIVEIRA, 2003).

Nossos alunos do ginásio, do colégio e até das universidades não sabem ler, não entendem o que lêem e têm um vocabulário muito estreito(...)
(PONGETTI, Jornal O
Estado de São Paulo)
Utilizam-se esses três pensamentos que estão expostos no site acima citado e no jornal O Estado de São Paulo, 22 de outubro de 1972, para iniciar essa inquietação que toma conta dos professores desde há muito tempo.

Apesar de vários esforços, nossos alunos sempre têm aquele “horror” a ler ou, como foi dito acima, “não suportam ler na escola”. O que dirá escrever em sala de aula ou em casa. O que estamos fazendo de errado? Como Pinho (2004) afirma, estamos deixando de percorrer o trilho Estimulo – Motivação. E nesse ato falho deixamos de fazer nossos alunos compreenderem as “funções da leitura” ou seja, o “por que ele deve ler”, que objetivos ele irá alcançar com a atividade de leitura que propomos.
Fora isso é necessário que o professor esteja, como nossos adolescentes mesmo dizem, “antenado” com o que eles gostam.Volta-se a endossar o que Maia(2005, p. 3) afirmou: “o professor precisar ser leitor para formar leitores”, mas levar para sala de aula leituras que são prazerosas somente para os professores é o primeiro erro cometido. O mundo desses adolescentes é pautado em conecções na Internet, nos games, nos filmes de ação.
Levar Machado de Assis para um aluno do ensino fundamental ou do médio é totalmente enfadonho. Necessário, mas enfadonho. Um escritor do século passado não é nem um pouco atraente para quem assiste “Matrix, Van Helsing, X-Men, Hulk, Velozes e Furiosos (...)” ou escuta o som da moda com “Link Park, Evanescence, Gun´s in roses, Bon Jovi, Hori, J Quest, Skank etc.”. Até os desenhos animados mudaram. Tom e Jerry, Pica-pau já não tem atração nem mesmo para as crianças. Coloque uma criança diante da TV com um controle na mão e poderá comprovar o que é afirmado aqui. Os desenhos escolhidos são: X-Men Evolution, Naruto, Blue Dragon,Dragon Ball-Z, Liga da Justiça e além desses, ainda temos o Playstation. Até mesmo os antigos programas com apresentadoras infantis não fazem mais sucesso. Sabemos que é preciso também inserir a cultura clássica dos grandes romances, da MPB, mas iniciar sua prática de ensino com o que nossos alunos julgam obsoleto é “bater num Firewall potente” .
Como a professora Erika A. V. de Almeida já trabalha com TEATRO e ministra a disciplina de ARTES CÊNICAS NO CEFA, ela resolveu levar aos alunos uma proposta diferente de leitura, trazendo, ao mundo dos estudantes, os grandes clássicos, e melhor, de uma forma que eles gostam: Através da DRAMATIZAÇÃO e da MÚSICA.

COMO FUNCIONOU O PROJETO?

O projeto consistia no seguinte:
1. Os Terceiros Médios A, B e C deveriam ler grandes clássicos literários, tanto da literatura brasileira e portuguesa que não foram lidos no ano passado. Amor de Perdição, Iracema, O Guarani, Senhora, Memórias Póstumas de Brás Cubas, Dom Casmurro, Quincas Borba, O Primo Basílio, O Cortiço, Casa de Pensão, Os Sertões, O triste fim de Policarpo Quaresma, Sítio do Pica-Pau Amarelo e Macunaíma;
2. Nesse projeto, cada grupo deveria ler a obra que fora escolhida para sua equipe, resumir , selecionar dois capítulos para dramatizar e escolher uma trilha sonora para os protagonistas;
3. “É a melhor forma de incentivar a leitura dos alunos.” – Diz Erika A. V. de Almeida, e completa – “Imagine hoje, com a internet, Playstation, Filmes, a era Crepúsculo e Harry Potter o aluno ter vontade de ler um romance que não se encaixa com sua realidade, o vocabulário é incompatível e muitos outros fatores. Para realizar esse projeto só trabalhando como dramatização. Eles gostam. Ainda teve um incentivo a mais: os melhores atores teriam vaga garantida no EAVA FÊNIX. Aí foi uma festa. Fora isso o professor Nerval valoriza esse tipo de trabalho que realizo desde o ano passado. O sucesso disso são vários alunos com nota máxima em português nos vestibulares. O maior exemplo é Danilson Almeida, cuja maior pontuação foi na minha matéria, tendo quase a pontuação máxima em redação. Ao chegar em Caxias Danilson fez questão de me procurar, agradecer e dizer que fui peça importante para a conquista dele. Fiquei “besta” e muito orgulhosa. É bom ter esse reconhecimento que só vem com o sucesso de nossos educandos.”
Foi uma festa! As trilhas sonoras variaram de músicas clássicas ao calipso. Os alunos adoram música e teatro.
Muitos fizeram adaptações das obras, o que é válido. Além de leitura, dramatização, eles trabalham a produção textual.

O DIRETOR E O APOIO AO PROJETO
O professor Nerval Bento, diretor do CE THALES RIBEIRO GONÇALVES desde o ano passado apóia os projetos da Professora Erika A. V. de Almeida (já dito anterioormente). Como um homem visionário, ele sabe que a educação mudou, os valores dos adolescentes também, então o estilo de ensinar também deve mudar. Deve-se aliar o tradicional com o inovador.
As aulas de gramática são necessárias, mas, como afirmado anteriormente, é a leitura que completa e amplia o conhecimento. Deve-se dosá-las em sala de aula.
O professor Nerval preza pela qualidade do ensino no CE Thales Ribeiro Gonçalves, tudo que pode acrescentar para a melhoria do aprendizado dos alunos ele apóia. Muitos o conhecem como um homem exigente. Exigente sim, mas não é um bicho como muitos pregam. Ele também apóia àqueles que ele vê que estão motivados a dar o melhor de si na tarefa de educar.” – Diz Erika A. V. de Almeida.
As fotos falam por si. Elas mostram a dedicação e a satisfação deles em reali
zar esse projeto.

OS ALUNOS DO CE THALES RIBEIRO GONÇALVESCOMENTAM SOBRE A ATIVIDADE DE LITERATURA DO DIA 15, REALIZADA PELA PROFESSORA ERIKA A. V. DE ALMEIDA

Começamos os relatos dos alunos com Beatriz Mourão, aluna do 3º Médio A. Ela diz: “A presente atividade teve como objetivo repassar, de um modo atraente para os alunos, as diversas escolas literárias a fim de nos trazer o máximo de informações a respeito de várias obras, apresentando suas principais características e o momento histórico de cada uma dessas obras. Este trabalho satisfez a todos nós alunos por esses motivos: a) nutiu-nos com uma grande quantidade de informações precisas de uma forma criativa e divertida; b) permitiu o desenvolvimento de nossas capacidades, nos levando a reconhecer nossas habilidades artísticas que estavam escondidas.”

Francisca Emanuele Rocha Vieira também opina: “Hoje em dia os jovens dificilmente interagem com um livro, independente do gênero. Porém esse trabalh,o realizado pela professora Erika A. V. de Almeida, além de nos incentivar a ler, também ensinou a arte de encenar. Sem contar que todos acabamos aprendendo sobre os livros que lemos e que foram apresentados. Sabemos que a leitura abre caminhos para as nossas mentes e nos torna cidadãos mais críticos e conscientes, embora ainda exista uma certa resistência ao hábito. Por isso essa atividade da professora Erika foi tão importante.”

Essa atividade foi de suma importância para mim, pois através dela eu pude conhecer muitas obras de diversas escolas literárias que foram do Romantismo ao Modernismo. Com as apresentações eu tive a oportunidade não só de mostrar o meu talento, mas de conhecer novos talentos como o do Antero Bouéres (aluno do 3º Medio C). Outros alunos que são muito tímidos perderam toda a timidez no palco, o que foi muito interessante” inicia Bruna Balica (aluna do 3º Médio A).

A quebra de timidez do qual ela se refere aplica-se prioritariamente ao aluno, também do 3º Médio A, é Fábio Freitas da Cruz. De tão tímido, Fábio inspira cuidado dos professores do CE Thales Ribeiro Gonçalves. Mas ao participar dessa atividade ele disse: “Para mim essa atividade teve grande importância porque foi a primeira vez que eu participei de uma peça de teatro e não é ruim como eu imaginava. Tirando a ansiedade e a preocupação na hora da apresentação eu gostei de atuar”. Fábio Freitas é aquele aluno que não abre a boca em sala de aula de forma alguma. Foi uma vitória vê-lo em cima do palco atuando.
Caíque Sousa Silva, que tinha certa resistência à leitura dos clássicos, após a apresentação do trabalho relatou: “leitura é uma das armas que temos para conhecer outras opiniões e assim outras culturas. O ato de ler vai além do jornal e revistas. A atividade do dia 15 proporcionou que eu me interessasse mais por outro tipo de leitura e me empenhasse em criar e aprender um texto dramático para encenar. Ao encenar vivenciei outro estilo de vida em uma época diferente da minha.”

Outra opinião é de Alex Jorge Medeiros Silva que relatou: “A atividade de apresentação teatral da professora Erika A. V. de Almeida teve como principal importância enfatizar a essência do teatro no contexto escolar, bem como promover a leitura, a integração entre os alunos e o desenvolvimento da comunicação corporal, visual, sonora, além da expressividade dos alunos envolvidos. O que se tornou mais válido na atividade, relacionado ao âmbito social e escolar, foi a oportunidade oferecida aos demais alunos de se expressarem tal como sua vontade (...)O TEATRO ACABA SE TORNANDO UM MECANISMO FÁCIL E AGRADÁVEL DE SE CONHECER LITERATURA.

Para Caio Silveira Bittencourt, nessa atividade “os alunos perderam o medo de falar para um público, o que é necessário para as apresentações de trabalhos escolares, seminários, etc.”
Eliza Sena Reis concorda com Caio nesse ponto “Eu aprendi muitas coisas, principalmente como me apresentar em público”, diz ela.

Essa atividade foi boa porque nos serviu de motivação para a leitura e a escrita, fazendo eu gostar ainda mais do teatro, desenvolvendo as nossas experiências sobre a artes cênicas.” – comenta Daniel Limeira Filho, aluno do 3º Médio.

Joerlan Vieira dos Santos também faz seu depoimento: “ as apresentações do dia 15/05/2010 foram muito importantes para todos nós, inclusive para mim porque o teatro é uma das melhores formas para se trabalhar e apresentar o contexto de um livro. Eu acredito que boa parte das pessoas presentes nessas apresentações pôde observar que essa atividade foi bem organizada e também aprender as características do Romantismo, Realismo, Naturalismo, Pré-Modernismo e Modernismo”.

Posso dizer que foi uma tarde de aprendizagem” – resume Inara Camila da Silva Correia.
Um dos aspectos que mais chamou a atenção foi a maneira contagiante na qual os atores amadores incorporaram os respectivos personagens e a ótima forma que utilizaram para dar vida à obra e também a melhor maneira de conhecê-la” relata Laisa dos S. Medeiros .


Como se pode notar, a idéia foi um sucesso. Esse é o caminho.




OPINIÕES "DELES" SOBRE "ELES"
Do 3º A, a peça que mais se destacou foi Amor de perdição, de Camilo Castelo Branco. A dramatização foi boa e a peça estava muito bonita.”

Fernando de Sousa Pereira

Amor de Perdição, romance escrito por Camilo Castelo Branco, foi adaptado pelos alunos do 3º A. Essa peça conta a história de Teresa, interpretada por Karoliny Stefany e Simão vivido por Alex Jorge Medeiros. É um Romeu e Julieta português”.


Emanuelle Rocha Vieira.

Do 3º A foi ‘Amor de Perdição’, do autor Camilo Castelo Branco me chamou a atenção. O amor de Teresa e Simão é semelhante ao de Romeu e Julieta: dois apaixonados provenientes de famílias rivais. Contudo Teresa morre no convento e Simão se deixa morrer no mar.”


Rosa Ronyelle dos S. Silva

"Iracema, A virgem dos lábios de mel de José de Alencar, interp
retada por Maryellen estava tão triste que repassou ao público a verdadeira intenção da dramatização.”
Beatriz Mourão


Iracema conta uma história romântica com um final triste.


Eliza Sena Reis
A peça que mais se destacou da turma A, na minha concepção, foi Senhora, de José de Alencar. Esse romance conta a história de uma moça que fora rejeitada por seu amor.Ele a abandona para se casar com outra mais rica. Porém essa pobre moça recebe uma herança e compra esse seu amor. Eis a trama.”
Karoliny Stefany

Dentre as apresentações do 3º A, a que mais gostei foi a adaptação de ‘Senhora’ porque algumas pessoas me surpreenderam com dons que eu desconhecia. Isso foi muito bom, pois através dessas atividades descobrimos muitos talentos, além de ajudar aos alunos a se enturmarem mais".

Tâmara Batista Rodrigues
Dentre as apresentações do 3º A, a que mais me chamou atenção foi Lucíola, de José de Alencar. A obra foi muito bem adaptada pelo grupo que ficou responsável por ela. As cenas curtas possibilitaram as apresentações de mais capítulos, o que ajudou na interpretação pois cada ator teve a oportunidade de mostrar o seu melhor.”

Kaline Viana
Para mim Rosa Ronyelle dos S. Silva que soube interpretar muito bem a personagem Lucíola,da obra de José de Alencar


Alex Jorge Medeiros Silva

Gostei muito de Lucíola. Alguns alunos até me pareceu que encarnaram suas personagens. A trilha sonora escolhida, para mim, ficou muito engraçada por seu um brega.”

Fábio Freitas da Cruz

Amor de Perdição e Lucíola foram as que mais gostei do 3º A. Vamos dizer que uma completa a outra. Ambas falam de amor. Em uma um amor puro, entre uma garota religiosa e um rapaz cheio de bons preceitos e a outra um amor bandido entre um homem de sentimentos nobres e uma prostituta.”

Inara da Silva Correia

Uma peça que chamou atenção da turma A foi a de um homem que se apaixonou por uma prostituta. Trata-se de Lucíola. Foi uma apresentação interessante, onde teve momentos apaixonantes, engraçados e tristes.


Andréia Pereira dos Santos


A obra O primo Basílio se preocupou principalmente em surpreender e inovar, deixando a platéia de ‘boca aberta’ com as atitudes das
personagens. Houve brigas exageradas, beijos românticos”.
Laísa dos S. Medeiros


Uma peça muito legal do 3º B foi a adaptação do livro Memórias Póstumas de Brás Cubas do autor Machado de Assis. Eu, que já tinha lido o livro, achei a apresentação muito boa. Os alunos souberam interpretar bem as personagens, aliás, todos os grupos se dedicaram muito em suas apresentações.”

Fábio Freitas da Cruz
Das peças teatrais do 3º B a que mais gostei foi Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis. As cenas escolhidas para serem apresentadas foram essenciais para o entendimento da obra, pois estas chamaram bastante atenção da platéia. Os atores desta peça estavam muito bem caracterizados e muito bem ensaiados.”

Kaline Viana
A apresentação teatral do livro ‘Memórias Póstumas de Brás Cubas’ ofereceu um leque de pontos importantes a serem destacados, dentre eles a preocupação com o enredo, pois foi fiel ao livro.O cenário e os figurinos eram baseados em trajes de meados do século XX, ofereciam proximidade do enredo com a realidade, tornando-o verossímil. A preocupação em transmitir os sentimentos das personagens aos espectadores foi de suma importância para a compreensão ampla do contexto, da sociedade, acontecimentos, opiniões e ideologias que giram em torno do enredo, oferecendo ao público certo envolvimento com a realidade em que ele vive."


Thyago Leite Ramos
Quincas Borba, de Machado de Assis, resgata a questão da emoção do amor entre um homem e seu animal de estimação – seu cão”.

Caíque Sousa Silva

A adaptação que mais se destacou do 3º B foi Casa de Pensão de Aluísio Azevedo, onde os componentes mostraram afinidade com o texto, uma ótima expressão corporal, tom de voz, etc. Além disso, o grupo fez sua apresentação de maneira criativa(...).O contexto social, político, ideológico, religioso e histórico foram apresentados ao público de forma clara, objetiva e direta, associada ao bom desempenho dos atores”.

Alex Jorge Medeiros Silva

Das apresentações da turma B, a que mais se destacou foi Casa de Pensão, onde suas cenas, seus personagens se organizaram de forma diferente. Cada personagem se pôs em um canto do palco, de onde surgiam, ora interpretando, ora narrando a história.”

Andréia Pereira dos Santos


Todas as apresentações feitas pelo 3º B foram boas, porém quem
mais se destacou, para mim, foi Evandro que participou da dramatização de Casa de Pensão.”
Bruna Balica

Casa de Pensão é, sem dúvida, uma história surpreendente, escrita por Aluísio Azevedo, porém ganhou um toque a mais quando encenada por alguns alunos do 3º B. Estes alunos surpreenderam, conseguiram prender a atenção e estimular a curiosidade e a ansiedade nos espectadores, em meu ponto de vista o que deu esse ‘toque a mais’ foi Evandro Júnior, que tornou a história mais gostosa.


Emanuelle Rocha Vieira

Casa de Pensão, de Aluísio Azevedo, foi a apresentação da turma B que mais gostei. Essa peça se tornou interessante pelo fato dos alunos interpretarem muito bem, sendo de fundamental importância para o entendimento da narrativa.”


Daniel Limeira Filho

A peça Casa de Pensão foi muito bem representada...as falas, as trilhas sonoras...parecia que estávamos mesmo em um teatro de verdade. Não só eu, mas muitas pessoas gostaram. Foi muito interessante para nosso aprendizado.”

Inara Camila da Silva Correia


Do 3º B, para mim, uma das melhores apresentações foi a do Evandro Damasceno Jr. Em ‘Casa de Pensão’. O que mais gostei foi como eles conseguiram se expressar, com tanta organização e criatividade. A maneira que os alunos se vestiram, o vocabulário, foi tudo muito bom."

Maryellen Thayanne


Os alunos que ficaram responsáveis pela interpretação de ‘Casa de Pensão’ souberam como reproduzir, para os demais alunos, a narrativa dessa história. Percebemos também a dedicação do grupo para essa atividade.”

Tâmara Batista Rodrigues

(...) O cortiço, uma obra que apresenta traços Naturalistas e Realistas, ficaram bem visíveis no papel das personagens que fizeram uma ótima adaptação da obra.

Beatriz Mourão

A obra de Monteiro Lobato, O Sítio do Pica-Pau Amarelo foi muito bem encenada pelo grupo(...) Emília, vivida por Kerlen e Narizinho, vivida por Marcely fizeram, na minha opinião, as melhores cenas porque dramatizaram sobre o valor de uma amizade. Não posso deixar de falar da personagem ‘Pesadelo’ que foi feito por Jordesson, que em certos momentos eu confundi com a personagem da TV

Beatriz Mourão


O Sítio do Pica-Pau Amarelo teve cenas engraçadas. A obra foi bem adaptada, sem muitos exageros. A trilha sonora, a caracterização deixou essa apresentação muito interessante”.

Fábio Freitas da Cruz



Da 3º C a peça que mais gostei foi O Sítio do Pica-Pau Amarelo, de Monteiro Lobato. Foi boa pelo fato de ser um clássico infantil onde várias comédias se entrelaçavam, bem como as armações de Emília. Os atores interpretaram muito bem.”

Daniel Limeira Filho

A melhor apresentação da turma C, na minha opinião, foi a da obra de Monteiro Lobato, o Sítio do Pica-Pau Amarelo, um clássico infantil que todos conhecem. Os integrantes dessa apresentação estavam muito bem caracterizados e bem preparados, com todas as falas bem decoradas. Estes souberam se expressar de maneira adequada que cada personagem exigia. Eles souberam usar o tempo trabalhando muito bem as cenas, fazendo com que todos compreendessem a obra, o que era o objetivo principal.

Kaline Viana



O triste fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto,b foi ba apresentação do 3º C que eu achei mais interessante porque fala de patriotismo



Eliza Sena Reis
Macunaíma foi o destaque do 3º C, pois reuniu aspectos de caráter social entrelaçado com a comédia

Alex Jorge Medeiros Silva

Sem dúvida, o nosso amigo Antero Bouéres que viveu Macunaíma, o herói sem caráter é o vencedor nas apresentações.


Fernando de Sousa Pereira
Embora tenha sido bastante modificada, a apresentação de Macunaíma, de Mário de Andrade, realizada pelos alunos do 3º C ficou incrível, cheia de comédia. Antero Bouéres que atuou como protagonista, fez uma apresentação divertidíssima, levando todos a chorar de tanto rir”.

Emanuelle Rocha Vieira


Das apresentações da turma C, a que mais se destacou, para mim, foi Macunaíma, de Mário de Andrade. Uma peça que ocorreu em vários cenários, uma história divertida e interessante. Tinha poucos personagens, mas a narrativa ocorreu por fases, desde a infância até a vida adulta de Macunaíma, vivido por Antero Bouéres. Houve momentos de choros, brigas, risos...uma apresentação muito boa.

Andréia Pereira dos Santos


A apresentação teatral do livro ‘Macunaíma’ consistiu em uma adaptação do enredo original à um estilo literário muito comum: a comédia pastelão. Porém que caiu no gosto popular.(...)Algo importante a se destacar foi a brilhante atuação do ator que interpretava Macunaíma.”
Thyago Leite Ramos